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No dia anterior ao do inesperado diagnóstico, Lia e sua parceira haviam combinado com funcionárias e funcionários para um mutirão de limpeza e pintura das mesas e cadeiras de madeira e os muros do bar. A galera cobrou pelo atraso, havia chegado às 9hs e ela só chegou depois das 11hs. Lia sorria e se desculpava dizendo que estava trabalhando.
Ao entrar na cozinha do bar encontrou sua parceira e lhe contou o que havia acontecido. A reação de Denise, sempre estabanada, a assustou mais ainda. Lia perguntou: você conhece esta doença? -Claro que conheço, responde Denise – é aquela que a pessoa treme muito.
-Não brinca. Então é a doença do Mohamed Ali. Sentou-se aturdida; agora sim sabia do que se tratava e entendeu a gravidade com que o médico lhe anunciou o veredicto. ‘Meu mundo tremeu’, disse Lia rindo, mesmo nervosa, brincando com as palavras. Um hábito dela.
A maioria dos casos de Parkinson não é hereditária. Irmãos, irmãs, filhos e netos não contraem a enfermidade com frequência maior do que qualquer outra pessoa. A DP tende a afetar as pessoas mais idosas, elas são metade do número de parkinsonianos, a outra metade é composta por pessoas das mais variadas idades.
A maior parte começa a apresentar os sintomas na faixa dos 50 anos, alguns na faixa dos 40 e raramente antes disso. Mas, pode ocorrer, e tem ocorrido, com pessoas mais jovens.
Lia se perguntou: Haverá um amplo crescimento no número de portadores de Parkinson; ou cresceu a visibilidade?. Ambos, provavelmente, ela mesmo responde.
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Revisou: Caíque Rodrigues
sexta-feira, 5 de junho de 2009
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Blog corajoso.
ResponderExcluirParabéns